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domingo, 10 de maio de 2015

10/05 - Dia da Arma de Cavalaria




"É fácil a missão de comandar homens livres, basta mostrar-lhes o caminho do dever."  - Marechal Osório.

Patrono: Manuel Luís Osório

Osório nasceu na Fazenda Nossa Senhora da Conceição do Arroio, hoje município de Tramandaí - RS, em 10 de maio de 1808. Assentou Praça aos 15 anos de idade, como voluntário, em 1º de maio de 1823, na Cavalaria da Legião da Província de São Paulo e acompanhou o Regimento de seu pai na luta contra as tropas portuguesas do Brigadeiro Dom Álvaro da Costa estacionadas na Cisplatina. Assim começa a trajetória de glória e honra alcançada por Osório no decorrer de sua longa vida. 
Homem simples, de coração honrado, por seu próprio mérito ganhou todos os reconhecimentos dentro do Exército e na esfera civil. Manoel Luis Osório, sempre teve o sangue cavalariano correndo em suas veias e isso lhe oferecia grande poder de liderança sobre seus homens e o respeito de seus pares e superiores. 

Ao longo de sua belíssima trajetória de vida, foi Barão, Visconde e Marquês do Herval, ocupou o cargo de Ministro da Guerra do gabinete do Visconde de Sinimbu, foi Senador do Império e comandante do Exército na guerra contra o Paraguai.
Depois de tão brilhante carreira e de ter comprovado seu caráter, faleceu no dia 4 de outubro de 1879, aos 71 anos de idade, na cidade do Rio de Janeiro.

A Cavalaria
No Exército Brasileiro a cavalaria é a arma que é empregada à frente dos demais integrantes da "força terrestre", em busca de informações sobre o inimigo e sobre o teatro de operações. Na frente de combate, participa de ações ofensivas e defensivas, usando de suas características básicas: alta mobilidade, elevada potência de fogo, ação de choque e surpresa, proteção blindada e sistema de comunicações avançado.
As unidades de cavalaria podem ser:
 > Blindadas
> Mecanizadas
> De Carros de Combate
Blindado


            A Cavalaria brasileira tem sua origem ligada à organização do Regimento de Dragões Auxiliares, em Pernambuco, ao término da guerra contra os holandeses, remunerada por homens poderosos, como João Fernandes Vieira. Mais tarde, na época do governo do Marquês de Pombal, criou-se, no Rio de Janeiro, o Regimento de Dragões, que visava a garantir a autoridade e o cumprimento das leis, ficando ainda em condições de acorrer, em tempo de guerra, onde necessário fosse.
No sul, durante as lutas em torno da Colônia do Sacramento, Silva Pais organizou o Regimento de Dragões do Rio Grande para guarnecer as fronteiras, em face do fracassado Tratado de Limites de 1750 (Madri). Durante o II Reinado, teve a Cavalaria ativa participação nos conflitos sulinos. Em 1851/52, o 2º Regimento de Cavalaria, com Osorio à frente, integrou as tropas que invadiram o Uruguai, culminando com sua participação na Batalha de Monte Caseros, na qual foi derrotado Juán Manuel Rosas. Na Guerra da Tríplice Aliança, empenhou o Brasil seis divisões de Cavalaria (DC), distinguindo-se, à frente delas, a figura lendária do marechal Osorio, o futuro Marquês do Herval.
Mecanizada
  Após as reformas de 1908/15 e a influência da Missão Francesa (1921), nossa Cavalaria foi alvo de profundas modificações, que se intensificaram a partir da década de 1960, com o Acordo Militar Brasil-Estados Unidos. Esse acordo possibilitou à Cavalaria brasileira dotar seus regimentos com os mais modernos materiais blindados da América do Sul da época.
Hoje, temos três regimentos de Cavalaria de Guarda (Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília); brigadas de Cavalaria Mecanizada e Blindada; regimentos de Cavalaria Mecanizado nas divisões de exército e regimentos de carros de combate nas brigadas de Infantaria Blindada. A Força adquiriu novos carros de combate, os blindados M 60 A3 TTS, norte-americano, e o Leopard 1A1, alemão, de procedência belga, dando seguimento à modernização da Cavalaria brasileira.
M60 A3 TTS
"Não obstante a crescente complexidade do campo de batalha moderno, onde o império da alta tecnologia dinamiza a integração dos sistemas operacionais do campo de batalha, as Forças Blindadas ainda permanecem um fator decisivo no combate, graças às suas características cada vez mais aperfeiçoadas de mobilidade, potência de fogo, proteção blindada e comunicações amplas e flexíveis. Modernização, desenvolvimento de uma doutrina de emprego eficaz e adestramento duro e realístico dessas forças constituem motivo de constante preocupação e elevada prioridade para todos os exércitos do mundo". 

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